quinta-feira, 12 de março de 2009

O Terço da Misericórdia


Essa oração faz parte da Mensagem sobre a Divina Misericórdia transmitida pelo próprio Jesus Cristo a Santa Faustina Kowalska, uma religiosa polonesa que viveu no século XX. As promessas do Terço da Misericórdia]Jesus Cristo prometeu as melhores graças para quem rezasse o Terço da Misericórdia. Assim Ele falou a Santa Faustina Kowalska:
Minha filha, exorta as almas a rezarem este Terço que te dei. Pela recitação deste Terço agrada-Me dar tudo o que Me peçam. Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz.Quando a alma vir e reconhecer a gravidade de seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo de miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe.Essas almas têm prioridade no meu Coração compassivo, elas têm primazia à minha misericórdia.
Diz que nenhuma alma que tenha invocado a minha misericórdia se decepcionou o experimentou vexame. Tenho predileção especial pela alma que confiou na minha bondade. Escreve que, quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como Juiz, mas como Salvador misericordioso (Diário de Santa Faustina, nº 1541).As almas que rezarem este Terço serão envolvidas pela minha misericórdia durante a sua vida e, de modo particular, na hora da morte (Diário de Santa Faustina, nº 754).
Modo de Rezar o Terço da MisericórdiaO próprio Jesus Cristo ensinou Santa Faustina a rezar o Terço da Misericórdia:
“Tu recitarás por meio do Terço do Rosário” (Diário de Santa Faustina, nº 476).Antes de começar, reza-se o Pai Nosso, a Ave Maria e o Credo.Nas contas do Pai Nosso reza-se a seguinte oração: Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.Nas contas da Ave Maria reza-se a seguinte oração: Pela sua dolorosa Paixão, tende piedade de nós e do mundo inteiro.No fim do terço, rezar três vezes:Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

terça-feira, 10 de março de 2009

A Medalha Milagrosa



Transcrevemos aqui um artigo da revista francesa “O Amigo do Clero” de abril de 1907, onde é relatada a aparição de Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina Labouré quando foi revelada a Medalha Milagrosa: Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Imaculada aparecia na capela da Casa-Mãe das Filhas da Caridade, em Paris. Eram por volta de cinco horas e meia da tarde. Em profundo silêncio, a Irmã Catarina Labouré fazia sua meditação. De repente, ela ouviu um ruído como o frufru de um vestido de seda, vindo do lado da Epístola. Levantou os olhos e deparou com a Santíssima Virgem Maria, resplandecente de luz, trajando um vestido branco e um manto branco-aurora. Os pés da Mãe de Deus pousavam sobre a metade de um globo; suas mãos seguravam outro globo, que Ela oferecia a Nosso Senhor com uma inefável expressão de súplica e de amor. Mas eis que esse quadro vivo se modifica sensivelmente, figurando o que foi depois representado na Medalha Milagrosa. As mãos de Maria, carregadas de graças simbolizadas por anéis radiosos, emitem feixes de raios luminosos sobre a terra, mas com maior abundância num ponto. Ouçamos a narração de Santa Catarina Labouré: “Enquanto eu a contemplava, a Virgem Santa baixou seus olhos para mim, e uma voz me disse no fundo do coração: ‘Este globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada pessoa em particular’. “Não sei exprimir o que pude perceber da beleza e do brilho dos raios. “E a Virgem Santa acrescentou: ‘Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que me pedem’, dando-me a entender quanto Ela é generosa para quem a invoca... quantas graças Ela concede às pessoas que Lhe pedem... Nesse momento, eu estava ou não estava... não sei... eu saboreava aqueles momentos! “Formou-se em torno da Santíssima Virgem um quadro meio ovalado, no qual se liam estas palavras, escritas em letras de ouro: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorrermos a Vós’. “Depois se fez ouvir uma voz que me disse: ‘Faze cunhar uma medalha conforme este modelo; as pessoas que a portarem com piedade receberão grandes graças, sobretudo se a levarem no pescoço; as graças serão abundantes para aqueles que tiverem confiança’.” A Medalha foi cunhada e espalhou-se com maravilhosa rapidez pelo mundo inteiro, e em toda parte foi instrumento de misericórdia, arma terrível contra o demônio, remédio para muitos males, meio simples e prodigioso de conversão e de santificação.

sábado, 7 de março de 2009

Uma chuva de rosas



E m sua curta existência, Santa Teresinha do
Menino Jesus atingiu elevado grau de santidade.
Ao oferecer suas orações e sacrifícios
pela conversão dos pecadores e dos
pagãos, foi missionária sem sair do convento e tornou-se
Padroeira das Missões. Abriu uma nova via espiritual e
foi proclamada Doutora da Igreja.
Gostaríamos de destacar no artigo de hoje um aspecto
de sua alma: a afeição que ela tinha pelas fl ores e
em especial, pelas rosas.
Quando a procissão do Santíssimo
Sacramento passava diante dela, a
pequena Teresa tinha uma alegria especial
em atirar pétalas de rosas em
direção ao ostensório, como sinal
de seu amor a Jesus Sacramentado.
Em seu livro de memórias
“História de uma alma”, a santa
escreveu:
“Gostava principalmente
das procissões do Santíssimo
Sacramento. Que alegria espargir
fl ores aos pés do Bom Deus!
... Antes, porém, de deixá-las cair,
atirava-as o mais alto que podia, e
nunca me dava por tão feliz como na
ocasião em que via minhas rosas desfolhadas
tocarem no sagrado Ostensório...”
Em outra ocasião a santa escreveu uma
carta a sua prima Maria Guérin, quando tinha apenas
14 anos, onde podemos ler: “Amo tanto uma bela rosa
branca quanto uma rosa vermelha”.
Mais tarde, já no Carmelo de Lisieux, Teresa gostava
de enfeitar o seu crucifi xo com as pétalas de rosas que
ela cuidadosamente retirava das fl ores. As rosas da santa
eram todas oferecidas para seu amado, Jesus Cristo.
Santa Teresinha inaugurou uma forma de atingir
a santidade que ela chamou de “pequena via”. Na
“História de uma alma”, a santa usa a metáfora das
fl ores para mais facilmente explicar a sua “pequena via”
para alcançar a santidade:
“Jesus quis instruir-me a respeito deste mistério.
Pôs diante dos meus olhos o livro da natureza e compreendi
que todas as fl ores por ele criadas são belas, e
que o esplendor da rosa e a brancura do lírio não tiram
o perfume da humilde violeta nem a simplicidade encantadora
da margarida... Compreendi que, se todas as
fl ores quisessem ser rosas, a natureza perderia
sua pompa primaveril e os campos já não
seriam salpicados de fl orzinhas...”
“O mesmo ocorre no mundo
das almas, o jardim de Jesus. Ele
quis criar grandes santos, que podem
ser comparados aos lírios
e às rosas; mas criou também
outros menores, e estes devem
se conformar em ser margaridas
ou violetas destinadas
a alegrar os olhos de Deus
quando contempla seus pés. A
perfeição consiste em fazer sua
vontade, em ser aquilo que Ele
quer que sejamos...”
Santa Teresinha amou tanto
as rosas durante a sua vida e as identifi
cava como um sinal de amor a Jesus
que, ao se aproximar da morte, prometeu que
“passaria o seu céu fazendo bem à terra” e que, “depois
de minha morte mandarei uma chuva de rosas para
a terra”.
Por essa razão, a Novena das Rosas é a oração a
Santa Teresinha mais conhecida em todo o mundo, tendo
sido traduzida para todas as línguas. O fi el pede uma
rosa, como sinal de que sua súplica foi atendida. A santa
poderá ou não presenteá-lo com a fl or, de acordo com o
que for melhor para o bem espiritual de cada um.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Programa de Apoio Catequético

A História Sagrada e os exemplos de vida dos santos sempre foram de enorme importância para a formação religiosa das crianças. Elas contêm uma lição de moral e de virtude e, dessa forma, a criança aprende melhor o catecismo. Qual criança nunca se encantou ao ouvir as histórias da Bíblia durante as aulas de catecismo? A Arca de Noé, que salvou todos os bichinhos do dilúvio que inundou a terra...
A luta do pequeno David contra o gigante Golias; Sansão que tinha uma força capaz de matar um leão; Daniel com suas profecias maravilhosas; Jonas engolido pela baleia; José, filho de Israel, que foi vendido como escravo e se tornou poderoso junto ao Faraó no Egito... E se formos contar a vida dos santos da Igreja Católica? Santa Teresinha e o seu amor pelas rosas; São João Bosco o educador da juventude; Santa Edwiges, a padroeira dos endividados...

Por essa razão a nossa Associação Religiosa está organizando uma coleção de livros contando essas histórias de forma bonita e atraente com o objetivo de ajudar o trabalho dos catequistas.
O primeiro exemplar da coleção conta a história de Moisés, o grande profeta e libertador do povo hebreu, para despertar nas crianças o gosto pelo catecismo. Para que o plano de divulgação dessas obras obtenha total êxito, eu, Pe. Hamilton Naville, estou enviando uma dupla de divulgadores que irão percorrer as paróquias para apresentar o nosso programa de apoio catequético. Eles estão preparados para explicar o alcance da campanha, fornecer os livros com as histórias dos heróis bíblicos, ou da vida dos santos, tirar dúvidas e dar detalhes de tudo.
Este trabalho está voltado, sobretudo, à formação religiosa de crianças carentes, no entanto sua dimensão também beneficiará o público adulto. Desde já contamos com o apoio dos movimentos ligados à pastoral da catequese e, sobretudo, dos meus irmão de ministério, os párocos. Certamente as crianças e os catequistas de todo o Brasil ficarão eternamente gratos.

Pe. Hamilton José Naville

As paróquias que desejarem receber a visita dos nossos divulgadores e conhecer nosso projeto de evangelização podem entrar em contato pelo telefone (11) 3294-6000 ou e-mail arnsg@arnsg.org.br



O trabalho já se iniciou em São Paulo, onde vem obtendo ótima acolhida e boa repercussão. Mas pretendemos ir mais longe: na medida do possível, queremos estendê-lo às demais regiões.

quarta-feira, 4 de março de 2009

A Medalha Milagrosa e Afonso Ratisbonne

Afonso Ratisbonne, aparentado à celebre família Rothschild, tinha 27 anos quando a Santíssima Virgem lhe apareceu e o converteu instantaneamente, em 20 de janeiro de 1842. Homem culto, rico e de fino trato, bem-relacionado nas altas rodas sociais, estava noivo de uma jovem de sua família. Tinha pela frente um futuro muito promissor. Por ocasião de uma visita a Roma recebeu de um amigo, Barão Teodoro de Bussières, o presente de uma Medalha Milagrosa. A contra gosto prometeu usar a medalha ao pescoço.
Durante uma visita turística à Igreja de Santo André delle Fratte, a Virgem Maria lhe apareceu. Ele mesmo descreveu como foi a aparição: “Eu a vi! Eu a vi! Eu estava havia pouco tempo na igreja quando, de repente, senti-me dominado por uma emoção inexplicável. Levantei os olhos. Todo o edifício desaparecera de minha vista. Apenas uma capela lateral tinha, por assim dizer, concentrado toda a luz. E no meio desse esplendor apareceu de pé sobre o altar, grandiosa, brilhante, cheia de majestade e doçura, a Virgem Maria, tal como está nesta Medalha (Milagrosa).
Uma força irresistível empurrou-me para Ela. A Virgem fez-me sinal com a mão para que me ajoelhasse, e pareceu dizer- me: ‘Está bem!’ Ela não me falou, mas compreendi tudo.” Batizado com o nome de Afonso Maria, o jovem Afonso renunciou à família, à fortuna, à situação brilhante na sociedade, e ordenou-se sacerdote.
Seu irmão mais velho, Teodoro Ratisbonne, inspirou-se nessa aparição de Maria para fundar a Congregação de Nossa Senhora de Sion. Afonso faleceu em odor de santidade, após uma vida de intenso apostolado em Jerusalém.
Quem hoje visita a Igreja de Santo André delle Fratte em Roma, pode observar um grande e belo quadro de Nossa Senhora no local exato onde Ela apareceu e operou a conversão do jovem Afonso. Por essa razão os italianos a chamam de Madonna Del Miracolo.

Missa de Frei Galvão



O Padre Hamilton Naville e a Associação Religiosa Nossa Senhora das Graças tem a satisfação de convidar a você bem como aos participantes de nossas Campanhas para uma Santa Missa que será celebrada todo dia 25 de cada mês, às 10h da manhã, no Mosteiro da Luz, em SP.

Esta Santa Eucaristia será celebrada para pedir graças e nas intenções de todos os participantes de nossas Campanhas.

Não deixe de comparecer, sua presença é muito importante!

Fundado e construído por Santo Antonio de Sant'Anna Galvão em 1774, o Mosteiro da Luz pertence à Ordem das Irmãs Concepcionistas, que vivem em regime de clausura. Hoje seu prédio é considerado o mais importante monumento arquitetônico do século XVIII. Junto ao convento, também se encontra o Museu de Arte Sacra de São Paulo. É na igreja deste mosteiro que estão depositados os restos mortais de Frei Galvão.

Endereço: Av. Tirandentes 676/688, bairro da Luz – São Paulo - SP (Próximo à estação Tiradentes do Metrô).

terça-feira, 3 de março de 2009

Padre Hamilton José Naville

Nascido aos doze dias do mês de fevereiro do ano de 1955, Hamilton José Naville foi o terceiro filho de Cesar e Anna Vian Naville. Descendente de uma família de imigrantes italianos da região do Rovigo, o jovem Hamilton recebeu desde cedo uma sólida educação cristã, que o ensinou a praticar o bem e a servir o próximo. Em criança freqüentava a pequena ”capela do Hospital” em São Caetano do Sul, no bairro Cerâmica, conhecido reduto da colônia italiana naquela cidade. Participou da catequese e fez a primeira comunhão aos 10 anos de idade. Foi nas missas na “capela do hospital” que Hamilton sentiu o chamado vocacional. Elas eram celebradas nos domingos à tarde. Assistiam-na as freiras responsáveis por aquele estabelecimento de saúde, além de alguns moradores do bairro e os doentes que tinham condição de irem à celebração. Sentia, ali, uma doçura que não sabia definir bem. Na sua tenra idade pensava que aquelas religiosas vestidas de branco da cabeça aos pés, eram os próprios anjos. Admirava e era atraído pelos gestos solenes do velho sacerdote que bondosamente sempre o cumprimentava, presenteando-o com uma bela estampa no final de cada ato religioso. A mesma doçura lhe vinha à alma quando contemplava a imagem de Nossa Senhora das Graças, eternamente azul, eternamente bondosa, que se encontrava no quarto de sua mãe e que ele passou a ter uma especial devoção.
Nascia assim um vínculo filial a Maria Santíssima que, anos mais tarde, desfecharia na fundação da Associação Religiosa Nossa Senhora das Graças. Viu seus anseios realizados quando com um pequeno grupo de amigos fundou, no ano de 1997, a Associação Religiosa Nossa Senhora das Graças. Posteriormente a entidade foi erigida como Associação Privada de Fiéis em 27 de novembro de 2006. Padre Hamilton fez os seus estudos de Teologia e de Filosofia na cidade de São Paulo, no seminário São Tomás de Aquino, e foi ordenado sacerdote pelo Cardeal Rodé em 20 de maio de 2007.
O Padre Hamilton está incardinado na Sociedade de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli e tem uso de Ordens na Diocese de Campo Limpo, onde exerce como religioso o atendimento em diversas paróquias. Além disso, Pe. Hamilton tem realizado diversas missões, não apenas no Brasil, mas também ao exterior, especialmente à África, para onde viaja com determinada freqüência para divulgar a devoção a Nossa Senhora das Graças.
Na sede da Associação Religiosa Nossa Senhora das Graças em São Paulo, está sendo montada uma capela, na qual planejamos estabelecer um dia e horário fixo para celebração da Santa Missa, que será oportunamente comunicado aos nossos amigos. A maior alegria do Padre Hamilton é ser o Coordenador da Associação Religiosa Nossa Senhora das Graças, que conta com milhares de simpatizantes em todo o Brasil

Quem somos

http://www.arnsg.org.br/

A Associação Religiosa Nossa Senhora das Graças nasceu em 1997, fruto de uma iniciativa de um grupo de famílias amigas que se preocupavam com a formação religiosa e moral de seus filhos. Congregadas em torno do Padre Hamilton Naville, a atuação dessas famílias se ampliou gradativamente de modo a se tornar um grupo de apoio para a evangelização da Igreja Católica no Brasil. No dia 27 de novembro de 2006, a Associação Religiosa Nossa Senhora das Graças obteve o reconhecimento canônico como Associação Privada de Fiéis. Nossa Senhora das Graças é a invocação sob a qual Maria Santíssima apareceu a Santa Catarina Labouré, no ano de 1830, na cidade de Paris na França. Atendendo aos pedidos da Virgem Maria a jovem freira Catarina mandou cunhar uma Medalha, que logo ficou conhecida como “Milagrosa”, tantos os favores que eram alcançados por sua intercessão. Em pouco tempo as maravilhas operadas pela Medalha Milagrosa ficaram conhecidas em toda a França e não tardou para que a devoção se espalhasse por todo o mundo. A Associação Religiosa Nossa Senhora das Graças se une a todos os homens de boa vontade que desde as aparições em 1830 divulgam a Medalha Milagrosa. Ficamos felizes de fazer parte dessa imensa corrente de graças e poder trabalhar para a propagação da Medalha Milagrosa no Brasil.